domingo, 31 de maio de 2009

The Butterfly Effect

Parafraseando o ilustre Idelber Avelar, posso dizer que possuo uma cultura cinematográfica tão vazia que nela não cabe mais nada.

Por isso, revejo filmes. Dentre eles, Efeito Borboleta (Butterfly Effect, 2004).


-
-
-


Fazia tempo desde a primeira vez que o assisti. Na época, metido a rebelde, não entendi completamente e também não fiz tanta questão de procurar entender a história.

Hoje, revendo, virei fã do efeito borboleta da teoria do caos. Do "leve bater de asas que pode causar uma tormenta do outro lado do mundo".

Como seriam as coisas se alguém te ligasse naquele dia, aquele programa não se realizasse, e consequentemente você não conhecesse aquela pessoa que depois se tornaria parte de sua vida? Ou se conhecesse mas não a buscasse depois.

Ou se no momento que aquela outra pessoa te encontrou, você, já sabendo do destino dela, a orientasse para fazer algo diferente? Ou fizesse algo diferente para ela.

Algo absolutamente imprevisível aconteceria, por melhor que fosse sua intenção (nesse último exemplo). Puro acaso.


O filme nos faz refletir sobre o que poderiam ter sido nossas vidas e a de nossos queridos. Ou não poderiam.

A mistura de nostalgia com arrependimentos é interessante. Assim como o filme, apesar de seus erros de roteiro, que o Pablo Villaça bem pontuou.

Já pensou?